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quinta-feira, 3 de março de 2011

O tratamento VIII

(Continuando...) O ano de 2.002 também ficou para trás. Ainda estava na busca da provável cura. O ano de 2.003 estava em curso, quando em 11 de fevereiro de 2.003, quase a totalidade de minha medicação foi alterada por minha jovem médica. Está me receitou novos medicamentos, como também com novas dosagens. Passei a ingerir: Sertralina 75mg, dois comprimidos ao dia; Tranquinal (ansiolitico), quatro comprimidos de 0,5 mg ao dia o que totalizava 20,0 mg, por dia e também foi inserido a Sulperida, desta ingeria três compridos ao dia. Este último medicamento, me trouxe sérios transtornos e, principalmente, me fez ganhar peso. A bem da verdade fiquei inchado e ultrapassei os dois dígitos da balança rapidinho. E assim, o ano de 2.003, transcorreu com seus altos e baixos, sendo que a dosagem dos medicamentos subiam e desciam de acordo com as minhas abaladas condições. Neste período, meu trabalho se desenvolveu amplamente e me sentia renovado e com forças para exercer minha amada profissão. Entretanto, com a moeda possui duas faces distintas, os medicamentos não fogem à regra. Todos eles, tinham e ainda têm seus efeitos colaterais terríveis, como por exemplo:- me fez ganhar peso, tinha tonturas, encefáleia, etc. Mas tudo isso era contornável; era possível viver com uma condição melhor de vida. Os medicamentos me serviam de muletas e era obrigado a usá-los a fim de ter uma condição de sobrevivência mais condizente com a realidade. Neste período também, me dediquei aos estudos a respeito da minha doença, buscando nas informações técnicas, obtidas através de fontes diversas, ou seja, livros de medicina, utilizados nas faculdades de medicina; livros técnicos específicos a respeito da doença em si, utilizei também a internet na busca de toda e qualquer informação que me fosse útil. Era meu desejo encontrar uma saída, uma brecha no emaranhado e confuso caos da mente humana. Cheguei até mesmo realizar estudos, não tão profundos, mas de relativa complexidade, sobre o funcionamento do cérebro humano. De tudo isto o que restou é que alguns tipos de depressão são efetivamente curadas, caso o paciente, não permita que esta chegue a um nível crônico e muito mais difícil de tratar, pois, repetindo, existem vários tipos e níveis de depressão e torno a repetir, quem pode avaliar com precisão cirúrgica estes níveis, é um especialista na área da psiquiatria, pois, dentro da área da psiquiatria, existem várias formas técnicas do conhecimento humano que dá ao médico especialista da área psiquiátrica elementos de convicção para a avaliação do nível de depressão em que se encontra o paciente. Dependendo do nível, a cura é possível. Mas dependendo do caso, infelizmente, não há cura! Ao menos foi o que apurei em meus estudos à respeito do caso. Você caro (a) leitor (a), pode até mesmo já ter ouvido que pessoas se curaram da depressão e abandonaram os medicamentos. Aqui necessário se fazer uma observação - muitos pacientes sofrem de depressão em um determinado nível, que apenas uma pequena (ínfima) quantidade de medicamente já faz uma grande diferença e esta pessoa após alguns meses, sem retorno e sem consulta a seu médico deixa por conta própria de se medicar. É verdade, ela pode estar curada, entretanto, não era o meu caso, este que aqui narro. Acaso, pensam vocês que não tentei parar com os medicamentos? O sofrimento da abstinência e o perigo de uma recaída, é apenas separado por uma tênue linha no espaço e no tempo. Um erro, um momento de indecisão pode ser fatal! Portanto, antes de deixar de tomar os medicamentos que lhes foi ou foram receitados, se orientem com vosso (a) médico (a), como fazer a retirada dos medicamentos. Sei de antemão, que a orientação será de que você deverá fazê-lo lentamente, ou seja, as dosagens dos medicamentos irão sendo diminuídas e com isso o sofrimento (abstinência) será muito menor e chegará o dia que estarás livre das necessária e impertinente muletas (que são os medicamentos), que se fizeram necessárias durante certo período de vossas vidas. (continuaremos...) 

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